MOTO - São Francisco do Sul

          Segunda viagem com o pessoal do SP66 e Bixeiras Motogrupo. Nunca peguei tanta chuva de uma vez só na minha vida!!! :)

          Saímos numa Sexta de Mogi com o pessoal dos Bixeiras. O tempo estava encoberto, mas seco... Sabíamos que tínhamos uma grande chance de pegar chuva pela frente, mas contávamos com a sorte e ninguém colocou capa de chuva.

Bixeras e SP66

          Descemos a Mogi-Bertioga e seguimos pro Sul onde a Julia tirou uma das fotos mais lindas que eu já vi. Na garupa do Dudu (pai dela), sacou a câmera e numa das curvas da Piaçaguera clicou a gente na frente deles...

Alinhamento perfeito

          Seguimos adiante até pararmos pra abastecer em Pedro de Toledo (depois de Peruíbe).

Lê, Adriano e Jacaré

Adriano e eu

          Não, eu não tenho somente esta camiseta. Foi coincidência!! E eu gosto muito dela!!  hahahaha

          Como o tempo adiante estava bem fechado com cara de chuva, colocamos as capas antes de seguirmos viagem. Porém, ainda estava uma temperatura agradável e ninguém se preocupou em colocar uma blusa por baixo ou mesmo em fechar bem a capa.

          Nem precisa dizer que chegando na Regis pegamos uma chuva monstro até Curitiba. E claro que a temperatura também despencou na serra no meio do caminho.  Nossa próxima parada foi num posto já próximo à Curitiba depois de uma tocada de quase 3 horas. Nunca passei tanto frio na minha vida!! A água entrou por todos os lugares que podia e encharcou minha camiseta, calça e até a cueca...

          Eu ainda tinha colocado velcro na polaina e na calça para uni-las e evitar a entrada de água, mas foi inútil... na verdade ela serviu ao contrário: criou uma piscina dentro da minha bota que dava até pra criar peixinhos...

          O Jacaré (Presidente dos Bixeiras) e a Cida foram de carro e fizeram alguns vídeos. Se liga no limpador do carro no máximo.

          Era tanta água, mas tanta água que de repente a XT600 do Cebola (Bixeiras) começou a falhar e dar uns estouros pelo escapamento. Foi tão alto que um monte de gente ouviu e a moto ficou apelidada de XT 12 tiros... hahahaha. Por sorte depois que secou a moto ficou boa e não deu mais problema o resto da viagem.

          O mais legal foi chegar no hotel e ver que minhas roupas na mala também estavam molhadas... a capa original da mochila não segurou tanta água. Sinceramente não sei como não peguei uma pneumonia naquele fim de semana.

Igreja matriz de São Francisco do Sul

          Ficamos bem no centro antigo da cidade, lugar muito bonito com os casarões antigos e ruas estreitas de paralelepípedo.

Centro histórico

Centro histórico

Centro histórico

          Tínhamos duas opções de hotel: Um bem simples, mas no centro e ao lado de onde seria a festa. E outro um pouco melhor, porém mais longe. Ainda bem que, pelo consenso geral do pessoal, ficamos no hotel ao lado da festa. Assim poderíamos beber à vontade sem nos preocupar com a volta. (apesar que alguns precisaram ser "guiados" até o hotel. hahaha).

Restaurante sob a baia da Babitonga

          O Hotel chama-se Kontiki (não tem site, mas é fácil achar no MAPS). É praticamente um casarão antigo transformado em hotel bem no centro histórico e de frente pra baía da Babitonga.

Tinha até uma caravela na baía da Babitonga

          Guardamos as motos, trocamos de roupa e fomos pra festa. Na verdade a festa principal ocorreria no sábado e como ainda era sexta tinha poucas pessoas no local do evento, mas estava muito bom e deu pra relaxar da tensão da viagem.

Eu e o Wagner tomando uma pra relaxar o stress da viagem.

          No sábado de manhã a primeira coisa que precisei fazer foi comprar um tênis, pois minha bota estava impossível de utilizar e o frio não permitia ficar de chinelo. Depois fui procurar o que conhecer na ilha e fiquei sabendo que tinha um museu marítimo. 

Cida e Jacaré e mais la atrás Tonhão e Élida (entrada do Museu)

Adriano e o Paraty

          Não sabia, mas este é o maior museu marítimo do Brasil. A quantidade de embarcações é impressionante possuindo desde canoas de índios de séculos atrás até barcos bem maiores e modernos. Infelizmente eu estava só com a câmera do celular e as fotos não saíram boas. Mas segue o site: http://www.museunacionaldomar.com.br. Sem dúvida vale muito a pena.

          O Adriano me contou a história do Paraty que ele leu em "100 dias entre céu e mar" e fiquei curioso, pois já tinha ouvido falar sobre o Amyr Klink mas não tinha lido nenhum dos livros dele. Resolvi comprar o livro e simplesmente me apaixonei pelo relato da aventura do cara. Me tornei fan de seus livros.

          Alguns já foram pro local da festa desde cedo e outros só mais à noite quando começou a chegar o pessoal das redondezas. Incrível como apareceu motociclista!! Claro que os organizadores esperavam mais gente, mas mesmo com toda a chuva lotou o evento.

Tonhão, Élida e eu

Bixeiras e SP66

Toda a galera reunida.

            O pessoal da ilha foi muito receptivo e o evento foi muito bem organizado!!

          No domingo de manhã, hora da partida, adivinha??? Tava garoando!! Lá fomos nós colocar capa de chuva, blusas, calças, saco plástico no pé (a bota ainda estava encharcada) e pegamos a estrada. Aí sim estava confortável, aquecido e protegido da chuva, mas é lógico que nestas condições não precisa nem dizer que não pegamos uma gota de chuva nos 700km até em casa. Murphy é phoda!!! hahaha

          Mas tivemos um acontecimento pra animar um pouco aquela viagem de volta que parecia sem graça perto da ida com toda aquela chuva: a moto do Adriano quebrou (rolamento de roda). Por sorte conseguimos falar com o Jacaré que estava mais à frente e ele retornou pra jogar a moto em cima da Pick-up.

Problema resolvido.

          O resto da viagem ocorreu sem mais problemas, apesar de termos perdido umas 4hs neste "evento" e fomos chegar em Suzano já de noite.

          Bom, já tinha feito duas viagens com o pessoal do SP66, fora alguns rolês aqui pela região e visita a outros sedes de motoclubes. Agora era só esperar pelo convite...