MOTO - São Francisco Xavier

          Fazia tempo que não saia pra dar uma volta com a Negôna! Tanto que a bateria foi pro saco. Mas nem posso reclamar, pois até que durou bastante: 5 anos!

          Meu pai também precisava desenferrujar os rolamentos da dele antes que a maresia acabasse com tudo. Já o Goy preferiu ficar assistindo UFC até as 4 da manhã e não conseguiu acordar no domingo... perdeu playboy! hahaha

Nazaré Paulista

          Marcamos na Mogi-Dutra pois não estava a fim de pegar estradão. Saimos por Aruja e seguimos por Santa Isabel até Igaratá. Estrada gostosa e bem conservada. Depois pegamos um pedaço da Dom Pedro e saímos em seguida por uma estrada de terra por onde já tinha pedalado. A estrada é muito boa e bem cascalhada. Fomos contornando a represa até seu fim.

Represa de Nazaré Paulista

Fim da estrada de terra

          Certas coisas não dá pra entender: no final da represa começa uma estrada de asfalto que vai até a cidade de Piracaia. Uma estradinha bem sinuosa e com muitas subidas e descidas com asfalto impecável ligando nada a lugar nenhum... com certeza coisa de algum político influente.

          De Piracaia até Joanópolis já é uma estrada maior com acostamento asfaltado em alguns trechos. O que nos assustou foi a quantidade de moto speed acelerando por aqueles lados. Acho sensacional este tipo de moto, mas não vejo lógica em comprar uma, tanto pelos assaltos, como pelo próprio uso. Uma vez peguei uma Bandit 650 de um colega emprestado lá pros lados de Serra Negra e quase me arrebento. Definitivamente não é minha praia.

Em Joanópolis

          Em Joanópolis paramos numa padaria pra tomar um café e seguimos em direção à Cachoeira dos Pretos. Estive lá há uns 10 anos atrás. É um lugar que vale muito a pena. Hoje já deve ter uma infraestrutura boa. Não chegamos até lá, pois iria ficar muito tarde, e pegamos uma saída onde recomeçou a aventura pelas estradas de terra.

          A estrada também está muito boa, bem cascalhada e por incrível que pareça, muito bem sinalizada. Chegamos num ponto onde indicava Monte Verde à esquerda, mas seguimos em frente pois o objetivo era amoçar em Monteiro Lobato. Nem precisa descrever as paisagens desta região, pois as fotos falam por si.

Divisa SP-MG

Colocar a capa de chuva ou não??

          No topo da serra pegamos um pouco de chuva, mas nem colocamos a capa. Chegamos a mais de 1400m de altitude antes de chegarmos à São Francisco Xavier. Cidadezinha muito agradável. Típica cidade do interior de Minas com a praça cheia de flores e seu coreto. Também vale a visita!

          Depois descemos a serra, já de asfalto, até Monteiro Lobato e almoçamos no tradicional Tia Nastácia. Parada obrigatória quando era criança sempre que voltávamos de Minas. E a comida está cada vez melhor!

Descendo a serra de São Francisco Xavier para Monteiro Lobato

O famoso!

Despedida em Mogi das Cruzes

          Daí pra frente não teve muita graça. Seguimos para São José dos Campos e depois pela Dutra até Mogi das Cruzes, onde nos despedimos. Depois olhando o google pra traçar o mapa pra colocar aqui, percebi que tem uma outra estradinha que vai de Monteiro Lobato à Caçapava. Parece ser bem mais sinuosa e pouco movimentada do jeito que a gente gosta... então já tá marcado o próximo rolê!