E lá fomos nós de novo tentar fazer o Caminho Passos do Padre Léo, só que desta vez de bike...
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No Metrô de SP |
Resolvemos ir no sábado de Carnaval pois na sexta o trânsito iria estar complicado e os ônibus também muito lotados. Apesar que ainda pegamos bastante trânsito na Rodovia Fernão Dias até bem depois de Atibaia, o que atrasou a viagem em mais de uma hora e meia.
Fomos direto para o Hotel Oriente nos hospedar e depois caminhamos até a praça principal para jantarmos. Havia um palco com DJ tocando músicas de Carnaval e várias famílias com crianças curtindo. Bem típico de cidade do interior. Voltamos logo para o hotel e fomos dormir cedo.
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Rodoviária de Itajubá |
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Vendo o Carnaval na Praça principal |
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Saindo do Hotel Oriente |
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Portal na Cidade de Itajubá |
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Pedindo permissão ao Saci pra passar por ali |
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Bairro do Biguá (local de nascimento do Padre Léo) |
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Hora do Descanso |
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Bairro do Biguá |
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Paisagens expetaculares |
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Bairro do Barreirinho |
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Estação final da linha de trem |
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Casarão mais antigo da cidade. |
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MG 350 |
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Não parece, mas tem uma bica d'água nesta foto que salvou o dia |
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Portal Fazenda Saiqui |
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Portal do topo da serra |
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Vista da descida do Pico dos Marins |
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Chuva localizada |
Saímos às sete em ponto do Hotel e a expectativa era irmos bem até o topo da serra, onde realmente a inclinação fica aquelas de quebrar a perna. E realmente foi isto que aconteceu! O trajeto até Delfim Moreira segue a antiga linha do trem e portanto é inteiro suave.
Saindo de Delfim até a MG350 é o único trecho com uma subida mais forte de 1,5 km. Depois segue suave pelo asfalto (que consideramos muito perigoso pois não há acostamento) e por uns 4km de terra. Aí que o bicho pega!
São uns 5km de subida muito forte, tipo o "quebra-perna" da Luminosa. Tava muito calor e a água já estava acabando. Por sorte encontramos quase no final da subida uma bica de água que foi nossa salvação. Nos refrescamos, enchemos as garrafas e seguimos revigorados pra enfrentar o resto da montanha.
Ao final da sofrência, são três quilômetros de descida suave passando pela Fazenda Saiqui até o trevo onde viramos para descer a serra sentido Bairro dos Marins. Alí tem uma pequena subida até outro trevo que vai para a base do Pico dos Marins ou continua para a descida da serra.
A descida é um pirambeira com vários trechos calçados com bloquete, e nos trechos de terra haviam muitas erosões e pedras soltas. Aí num destes trechos de cascalho o Sr José achou muito bonita a vista e resolveu "comprar um terreno". Por sorte saiu barato com "apenas" alguns arranhões no braço e no joelho. Continuamos descendo a serra, agora com muito mais cuidado e chegamos na pousada que já havíamos reservado.
Fomos muito bem recepcionados pela Srta. Viviane e pela Dona Cymara. São pessoas muito especiais, tipo aqueles "anjos do caminho", que apesar de vários problemas pessoais no momento que chegamos nos receberam com uma dedicação e atenção muito especiais.
Por precaução por causa dos hematomas tomamos a decisão de não pedalar no dia seguinte e pegamos uma carona até a rodoviária de Aparecida, um busão, um trem e por volta das 13hs já estávamos em casa.
É... essa foi minha segunda e do meu pai a terceira tentativa frustrada de fazer este caminho. Então entendemos o recado! Agradecemos ao Padre Léo por estarmos bem apesar dos contra-tempos e a todos que fazem parte do caminho e que ajudam as pessoas com uma entrega que é algo realmente raro hoje em dia.
Prosperidade ao Caminho!
TOP
ResponderExcluirPARABÉNS PELA DETERMINAÇÃO 😘❤️
Obrigado! Pena que não deu de novo...
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