segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

BIKE - Caminho Passos do Padre Léo

            E lá fomos nós de novo tentar fazer o Caminho Passos do Padre Léo, só que desta vez de bike...

No Metrô de SP


                     Resolvemos ir no  sábado de Carnaval pois na sexta o trânsito iria estar complicado e os ônibus também muito lotados. Apesar que ainda pegamos bastante trânsito na Rodovia Fernão Dias até bem depois de Atibaia, o que atrasou a viagem em mais de uma hora e meia.

            Fomos direto para o Hotel Oriente nos hospedar e depois caminhamos até a praça principal para jantarmos. Havia um palco com DJ tocando músicas de Carnaval e várias famílias com crianças curtindo. Bem típico de cidade do interior. Voltamos logo para o hotel e fomos dormir cedo.

Rodoviária de Itajubá

Vendo o Carnaval na Praça principal

Saindo do Hotel Oriente

Portal na Cidade de Itajubá

Pedindo permissão ao Saci pra passar por ali

Bairro do Biguá (local de nascimento do Padre Léo)

Hora do Descanso

Bairro do Biguá



Paisagens expetaculares


Bairro do Barreirinho

Mirante PCH Ninho da Águia


Estação final da linha de trem

Casarão mais antigo da cidade.

MG 350



Não parece, mas tem uma bica d'água nesta foto que salvou o dia

Portal Fazenda Saiqui

Portal do topo da serra


Vista da descida do Pico dos Marins

Chuva localizada

            Saímos às sete em ponto do Hotel e a expectativa era irmos bem até o topo da serra, onde realmente a inclinação fica aquelas de quebrar a perna. E realmente foi isto que aconteceu! O trajeto até Delfim Moreira segue a antiga linha do trem e portanto é inteiro suave.

           Saindo de Delfim até a MG350 é o único trecho com uma subida mais forte de 1,5 km. Depois segue suave pelo asfalto (que consideramos muito perigoso pois não há acostamento) e por uns 4km de terra. Aí que o bicho pega!

            São uns 5km de subida muito forte, tipo o "quebra-perna" da Luminosa. Tava muito calor e a água já estava acabando. Por sorte encontramos quase no final da subida uma bica de água que foi nossa salvação. Nos refrescamos, enchemos as garrafas e seguimos revigorados pra enfrentar o resto da montanha. 

            Ao final da sofrência, são três quilômetros de descida suave passando pela Fazenda Saiqui até o trevo onde viramos para descer a serra sentido Bairro dos Marins. Alí tem uma pequena subida até outro trevo que vai para a base do Pico dos Marins ou continua para a descida da serra.

            A descida é um pirambeira com vários trechos calçados com bloquete, e nos trechos de terra haviam muitas erosões e pedras soltas. Aí num destes trechos de cascalho o Sr José achou muito bonita a vista e resolveu "comprar um terreno". Por sorte saiu barato com "apenas" alguns arranhões no braço e no joelho. Continuamos descendo a serra, agora com muito mais cuidado e chegamos na pousada que já havíamos reservado.

            Fomos muito bem recepcionados pela Srta. Viviane e pela Dona Cymara. São pessoas muito especiais, tipo aqueles "anjos do caminho", que apesar de vários problemas pessoais no momento que chegamos nos receberam com uma dedicação e atenção muito especiais.

            Por precaução por causa dos hematomas tomamos a decisão de não pedalar no dia seguinte e pegamos uma carona até a rodoviária de Aparecida, um busão, um trem e por volta das 13hs já estávamos em casa.

            É... essa foi minha segunda e do meu pai a terceira tentativa frustrada de fazer este caminho. Então entendemos o recado! Agradecemos ao Padre Léo por estarmos bem apesar dos contra-tempos e a todos que fazem parte do caminho e que ajudam as pessoas com uma entrega que é algo realmente raro hoje em dia. 

            Prosperidade ao Caminho!


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