terça-feira, 14 de dezembro de 2021

BIKE - Rota da Luz

            Já fiz este caminho de Mogi das Cruzes até Aparecida, conhecido hoje como Rota da Luz, sozinho de bike aqui, com um grupo de bike aqui e sozinho a pé aqui. E agora com meu paizão!!

SAINDO DE MOGI DAS CRUZES

                    Como já escrevi bastante sobre o caminho, vou aproveitar este relato apenas para atualizações das estradas e das pousadas. O primeiro ponto é que hoje há uma Associação dos Amigos da Rota da Luz com mais informações e mais atualizadas do que o site oficial do governo do estado sobre a rota. (quem poderia imaginar?? hahaha). A principal informação que se deve pegar lá é a relação de hotéis/pousadas com telefones e endereços. E sempre confirmar antes se estão atendendo.

                        O trecho entre Mogi das Cruzes e Guararema não tem grandes novidades. Na vila de Sabaúna há uns bares novos assim como na vila de Luiz Carlos. Trechos tranquilos praticamente só de descida. Quase chegando em Guararema há a primeira subida forte (Morro do Zecão) e depois uma descida forte e praticamente já está no centro da cidade. Há um bar um pouco antes desta subida, mas não está sempre aberto e não dá pra confiar de pegar água. Portanto é importante recarregar em Luiz Carlos.

                        Uma observação: por conhecermos bem o lugar optamos por cortar a passagem pelo centro de Guararema e fomos direto  sentido o Parque da Pedra Montada para evitar o Zecão. Ganhamos uns 2km e uma subida forte a menos.

TOMANDO CAFÉ NA VILA DE SABAÚNA

VILA DE LUIZ CARLOS

CORTANDO CAMINHO :)

ASFALTO NOVO ENTRE GUARAREMA E SANTABRANCA

                     Uma notícia não muito boa é que um trecho de uns 5km saindo da divisa de  Guararema com Santa Branca foi asfaltado. Apesar de ser algo bom para os moradores para nós peregrinos não é tão bom, uma vez que os carros andam em velocidades bem maiores e a pista sem acostamento se torna mais perigosa. É preciso muito mais cuidado neste trecho. Ainda há uns 10km de terra, mas é questão de pouco tempo para terminarem de asfaltar todo o percurso.

                        Saindo de Santa Branca ainda considero o pior trecho, pois não há apoio nenhum nos 38 km que separa de Paraibuna. Não há bares ou restaurantes onde se possa pegar água e praticamente não há casas onde se possa pedir ajuda. Uma coisa que melhorou foram alguns bancos que colocaram pelo caminho para que o peregrino possa sentar pra descansar. Ainda são bem poucos neste trecho, mas já é um começo de melhora. Levar bastante água neste trecho é essencial no calor.

PRAÇA DA METADE DO CAMINHO ENTRE SANTA BRANCA E PARAIBUNA

FOTO OBRIGATÓRIA NOS SILOS

FINAL DO DIA PARANDO PRA DESCANSAR

HOTEL VILA DE LUCA EM PARAIBUNA

RESTAURANTE CHORORÃO AO LADO DO HOTEL

                        Em Paraibuna ficamos no Hotel Vila de Luca, Bem simples como o Santinho e ainda tem uma pequena piscina pra relaxar as pernas. Ao lado do hotel há alguns restaurantes e bares onde há uma boa diversidade de opções para comer. Comemos no restaurante Chororão que tinha acabado de inaugurar um Deck com vista pra cidade. Final da tarde, já sem Sol e com uma brisa agradável e a cerveja gelada fez valer todo o esforço do dia.

                        No caminho entre Paraibuna e Redenção a única coisa que observei de diferente é que o Bar da Maria estava fechado. Agora ela está atendendo uns 2~3km antes em um lugar chamado Kabana Bakana onde além do Bar é uma pousada oficial da Rota.


KABANA BAKANA DA MARIA


BANCO PARA DESCANSO

MAIS BANCO PARA DESCANSO

MAIS BANCO PARA DESCANSO

POUSADA DOS PEREIRAS

                        Outro ponto de apoio que não havia quando fiz o caminho a pé é a Pousada Dos Pereiras. Num local estratégico da rota, não há mais a necessidade de ir até o centro de Redenção (apesar que a represa permanece baixa e o atalho passando por ela está seco). Paramos para abastecer de água e fomos muito bem recebidos por uma Senhora muito simpática (que infelizmente esqueci o nome) que nos serviu água gelada e um café maravilhoso.

                        A notícia boa deste trecho entre Paraibuna e Redenção e também até Taubaté foi a colocação de vários bancos ao longo do percurso. Isso foi uma das coisas que eu mais senti falta quando fiz a pé, pois tem hora que se quer descansar e se sentar no chão não levanta mais... hahaha

FOTO OBRIGATÓRIA NO NUMERO 3000 (QUE NÃO TEM MAIS :)

MEU PAIZÃO!

IGREJA VELHA DE REDENÇÃO

TEMPESTADE NO FINAL DA PRIMEIRA SUBIDA ENTRE REDENÇÃO E TAUBATÉ

MAIS BANCO PARA DESCANSO NO FINAL DA SEGUNDA SUBIDA

VISTA DA TERCEIRA SUBIDA

                         A descida da última montanha é bem íngreme e com muitas pedras que a torna bem escorregadia. Desta vez a prefeitura fez uma intervenção e estava bem melhor: mais lisa, sem muitos buracos e com poucas pedras soltas. Mas é um trecho de bastante atenção.

                        Chegando em Taubaté resolvemos ficar na Pousada Parada da Rota, o que se revelou uma grande e positiva surpresa. Apesar de não termos feito reservas fomos muito bem recebidos pelo Jandiro! Proprietário da pousada, é uma pessoa muito agradável e com uma grande vontade de atender bem os peregrinos. A pousada é toda nova, bem cuidada e com uma piscina. A localização também é uma vantagem, pois não precisa sair da rota como era com o Estrela do Valle (que não funciona mais).

                        O resto do caminho continua o mesmo com  alguns hotéis novos. Mas continua sendo a parte mais sem graça, pois uns 80% são de asfalto pelo meio das cidades até a Basílica.

POUSADA PARADA DA ROTA EM TAUBATÉ


CICLOVIA EM PINDAMONHANGABA


CHEGADA À BASÍLICA



VOLTANDO PRA CASA

                        Estar no meio do mato sempre é bom. Viajando com o paizão também é ótimo. Ele sempre tem uma história nova que eu desconhecia da vida dele e é muito legal essas horas que estamos juntos. Essa viagem foi a mais puxada de todas... o calor judiou bastante e como estou fora de forma também senti muita dificuldade. Sem dúvida preciso me preparar melhor para as próximas!

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